sábado, 3 de novembro de 2012

Que se lixe o blogue. Queremos a tasca de volta!



Li o comentário do post mais recente e confesso que gostei. Gostei do termo "achincalhante" pois traduz integralmente a realidade tertuliana. Neste momento a Tertúlia é governada de fora para dentro, i.e., o blogue é uma espécie de troika que condiciona a vida da Tertúlia. Estamos a ser governados por quem domina a informação e as novas tecnologias. Já vivenciámos (gosto do verbo) as investidas da Loja do Grão na luta pelo controlo da Adega. Agora a investida é através de meios mais sofisticados e visa não só o domínio do petisco mas vai mais além,pondo o enfoque na área do "entertainement", para desviar as atenções do essencial. Promove aqui este fadista, acolá um grupo pop, acoli uma pimbalhada. Penso que devemos cortar com este modelo, que menoriza a linha etiltorial e faz gato sapato dos estatutos fundatórios. Há pois que colocar a questão: que tertúlia queremos? Até onde estamos dispostos a ir? E a que preço? Já sabemos que, de encargos fixos, há que contar com entre 10 e 15 metros para assegurar o estado pinguço. A despesa corrente é a do tinto (corrente, pois claro!) e "vareia" muito.Mas há sempre alternativas!
O que proponho é um regresso aos princípios fundadores da Tertúlia. Uma refundação do estado pinguço, com base no estímulo ao investimento no consumo interno. Há quanto tempo não vem à mesa uma galo de cabidela, um borreguinho no forno, uma canja de perdiz ou uns passarinhos fritos? E o que dizer dos tintóis de garrafeiras particulares que se evaporaram, quiçá agora colocados em "offshores"? Não! Não, este modelo não serve e não resolve os nossos problemas, antes leva à secura e à desidratação!
Não nos dêem mais música!

1 comentário:

  1. Está bom de ver que vossemecês têem que "refundar o paradigma" da Adega. Assim não se safam

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