De acordo com os últimos dados da SPP, o consumo de barranaços sofreu este mês um recuo assinalável em relação ao mês homólogo de 2011. Esta situação está a provocar alguns contrangimentos no sector do retalho, cujos stocks não se conseguem escoar. Isto levanta problemas que ameaçam as empresas do sector. "A situação é insustentável. Aprovisionei-me com vista a um aumento de vendas com o aproximar da época balnear, sobretudo na linha branca do Moet Chandon, e agora tenho o vinho a azedar nas barricas", transmitiu-nos o proprietário da Adega Amável.
Segundo a opinião de analistas, os consumidores orientam toda a sua liquidez para bens que incorporam tecnologias de ponta (twitters, faces bookes...) e depois não incorporam a ponta de um corno de liquidez. "Havia menino que ingeria 4 ou 5 barranaços de cada vez que aqui vinha e hoje chega ao balcão e bebe 2 copos de água!!!", afirmou o empresário que visitámos.
Por outro lado, sociólogos atribuem esta queda dos barranaços à importância da imagem na sociedade actual. O tradicional macho pinguço, barrigudo e corpo coberto de pêlos, terá dado lugar ao metrosexual abstémio, atlético e rapado. "Tenho clientes que nunca andavam de calções e passavam horas encostados ao balcão e agora deixaram de beber, fazem caminhada e estão a encomendar biquinis na La Redoute. Antes nem ao calista iam e agora fazem depilação" afirmou o perplexo taberneiro. "Nem na América vi disto!", rematou.
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