sexta-feira, 9 de março de 2012

Pinguços ao balcão do Amável só com mangas de alpaca


Seguindo o exemplo das escolas de Abrantes, onde os alunos são providos de sapatilhas brancas para entrar na escola, com a finalidade de não estragar o soalho, a partir da próxima semana, para se encostarem ao balcão no Amável, os pinguços devem usar mangas de alpaca. A medida visa proteger o polimento do histórico balcão e enquadra-se nas medidas profiláticas já em prática naquele espaço, desde não deitar papéis para a sanita até proibir o F.Silva de cantar o Fado.
"Custe o que custar, havemos de cumprir o memorando da ASAE. Já fomos multados por causa dos feijões do Lara não serem fervidos e não vamos arriscar mais. Em cima do balcão só com as mãozinhas!", transmitiu-nos o dono do estabelecimento.
Vários clientes já se adaptaram à nova medida enquanto outros recusam a inovação. É o caso do amigo Domingos que alega não chegar com os cotovelos ao balcão e afirma "c'os diabos, o custo das mangas de alpaca ainda dá para uns poucos de barranaços!"
Entretanto, entre os pinguços, corre um abaixo assinado ao Macário para, à semelhança do autarca de Abrantes no que toca ao sapatame, providenciar um contentor de mangas de alpaca à entrada da taberna.
"Se o pedido não for aceite, quem não estiver devidamente equipado lá terá que cortar os bracinhos e beber do pipo por uma borrachinha", adiantou o proprietário.

Comentário:
Não concordo com o cronista em relação à proibição do senhor Silva cantar o fado. Já tentaram fazer o mesmo com o senhor Grosso e nao conseguiram. No meu entender o senhor Silva tem uma voz activa e verdadeiramente EX-CE-PE-CIO-NAL!
Jorge da Conceição, aqui e emtodo lado, menos na Moita, quando lá não estou

1 comentário:

  1. Concordo inteiramente com o cronista: um pingunço não se deve levantar da mesa para ir namorar para o balcão - a não ser provido das devidas mangas... há que preservar o dito balcão que agora também serve para poisar um teclado japonês.
    Por outro lado, cantar o fado é um direito de todo e qualquer pinguço. Todos têm o direito a colocar a voz, seja à mesa ou ao balcão...

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