segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em torno da calçagem...


Finalmente reapareceu nas lides bloguistas o nosso primeiro sexagenário. E apareceu para dar uns conselhos sempre amigos a um tertuliano, a respeito do abuso de bebida branca tradicional cá da província, pelo menos na sua mais destacada origem, mas seguramente martelada, como vão fazendo ao que resta dos nossos valores identitários. Ora, se a preocupação do Jorama fosse essa,a da qualidade do produto, estava perfeitamente de acordo. Mas não! Depois de ter contado as bufas do francês(note-se que ainda não há conclusões do inquérito que o Procurador da República mandou instaurar pra ver se existiram ou não, embora na campanha eleitoral o Passos Coelho tivesse prometido acelerar o processo),depois de com frequência remeter o tertuliante Botas a silêncios que só "As Velhas" do Gil desfazem, desata agora a contar os balões de suposto medronho que o tal tertuliano bebe. Nunca mais de 2, porque o 3º, quiçá o 4º, são pequenos apontamentos não contabilizáveis em qualquer contagem que se preze. Da quantidade, estamos entendidos. Quanto à qualidade, não é posta em causa, embora se possa depreender que não será a melhor, pelo que recomenda a sua substituição por material estrangeiro.
Por acaso essa tal Stolichnaya e a Zubrowka bem que podiam actuar no Angels, mas pelos vistos uma anda pelo Jumbo e até não se arrisca muito no preço, enquanto a outra pode ser atacada no Pingo Doce a um preço bem mais acessível.
Face à situação difícil que atravessamos, embora compreenda a recomendação, vou ficar-me pelo produto nacional, seguindo o apelo de muitos dos nossos governantes. Até porque a Vodka tem 45% e este número cheira-me a corte do subsídio de Natal, não sei porquê.
Na próxima, sai uma Antiquíssima.
Até lá, um brinde ao Ministro da Saúde.
Ilustra Caló
A conversa tá a pedir que vão tomar desta
Caló

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