domingo, 17 de julho de 2011

Bebida Branca

Garganeiro como ele está com a bebida branca, aos limites de tragar balõezinhos de medronho como quem bebe água, sugiro a um meu bondoso amigo tertuliano, para lhe matar as securas, duas vodkas preciosas:

a Stolichnaya




Russa, com destilaria em St.Petersburg, sabor puro, carácter liso e aveludado, resultante da alta qualidade dos processos e da dupla destilação.
Pode ser encontrada no Jumbo, a um preço muito acessível (cerca de 12,95 euros a garrafa);










a Zubrowka



Polaca, destilada de centeio, cujo aroma se deve a uma erva que cresce na floresta Bialowieza, no norte da Polónia. Sabor único com notas de baunilha, côco e amêndoa.
Pode ser encontrada no Pingo Doce, em Faro, antigo Horta, à Penha, a um preço excepcionalmente baixo (cerca de 7,45 euros a garrafa).

Aconselho vivamente a Zubrowka. Graças às boas relações do Grupo Gerónimo Martins com a Polónia (sempre os afectos...), temos uma belíssima vodka a um preço que já não se usa.
Tal como o palhêto de Vila de Frades, esta vodka "é de beber e chorar por mais".
Ao meu bondoso amigo sugiro que alterne as duas vodkas, ambas muito gulosas, em ocasiões diferentes é claro, para não enjoar.

Se o esófago ou o estômago comaçarem a claudicar, manifestando-se impertinentes com ligeiros sintomas de ardor, então é aconselhável intercalar os sorvos de vodka com generoso goles de cerveja, por exemplo Becks, Heineken e eventualmente Amstel, e em última análise Carlsberg, só por esta ser mais fácil de encontrar nos locais de consumo. Em casa seja selectivo.

Mais uma recomendação: garrafas e copos no congelador. Se sobre as garrafas não há mais a dizer, sobre os copos, o "de três", de vinho, das tabernas, serve perfeitamente. Sirva-se até pouco mais de meio. Convém beber rapidamente para não aquecer.

NASDROVIA!!!

Jorge Leiria

Sem comentários:

Enviar um comentário