domingo, 6 de junho de 2010

Amável Barlavento


Regressei de um retiro espiritual na costa (sul) vicentina. Notas gastronómicas a merecerem destaque: a imbatível salada de polvo na Ribeira do Poço (Vila do Bispo), onde ainda se debicou uma moreia frita extraordinária (saborosa, e estaladiça como manda a lei) e uns mexilhões de lamber os dedos. Selou a refeição uma posta de anchova dos mares locais, grelhada no carvão.
Um branquinho da Peceguina refrescou-me a alma.
Já no que diz respeito à gastronomia "home made", tive que me contentar, face à escassez de pescado, com uma caldeiradazita de rascaço. Do caldo e dos restos, avançou-se para o histórico xerém. Acompanhou o honestíssimo Barranco Longo branco. A mesma marca, versão Rosé, ajudaram a deglutir dois quilitos de percebes acabadinhos de serem apanhados.
Onde é que pára a crise?

1 comentário:

  1. Monte da Peceguina Branco 2008
    14,5 de graduação bem disfarçados pela frescura e acidez e pelas notas de fruta.
    Bela cor- um branco dourado!
    Castas: Arinto, Antão Vaz e Roupeiro
    Ótimo com a Anchova (peixe gordo)

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